segunda-feira, 24 de julho de 2017

GILSON APOSTA EM MELHORIAS NO SETOR DE ASSISTÊNCIA SOCIAL COM NOVA LEI DA REDE CUIDAR


Novas perspectivas e maior cobertura no atendimento às famílias que dependem das ações de Assistência Social, em Nanuque e Minas Gerais, animam o vereador Gilson Coleta Barbosa, com o novo Programa de Aprimoramento da Rede Socioassistencial do Sistema Único de Assistência Social (Suas) – Rede Cuidar, que acaba de ser transformado em lei, sancionada pelo governador Fernando Pimentel.

Governador sancionou a nova lei
O projeto de lei 4.151/17, aprovado em segundo turno de votação da Assembleia Legislativa no final de junho, virou lei 22.597/2017 com publicação, quinta-feira passada (20/7), no Diário Oficial. “É bom a gente ver que novos investimentos estão sendo feitos nessa área de Assistência Social. Isso significa mais recursos para as prefeituras”, disse Gilson.

RECURSOS DA LOTERIA MINEIRA

Coordenado pela Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), o Rede Cuidar institui no estado os mecanismos de incentivo financeiro, assessoramento técnico e qualificação continuados para aprimorar os serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, ofertados pela rede Suas.

Gilson na Cidade Administrativa, em BH (foto-arquivo)
O programa busca apoiar técnica e financeiramente as unidades da rede socioassistencial que apresentem maior situação de fragilidade, visando ao aprimoramento de suas ofertas, em consonância com os parâmetros de qualidade definidos nas normas do Suas. Além disso, vai desenvolver e implantar um processo de permanente monitoramento dos parâmetros de qualidade dos programas, projetos, benefícios e serviços de atendimento, assessoramento, defesa e garantia de direitos prestados pela rede socioassistencial.

“Um trabalho mais sintonizado com o governo estadual possibilitará mais benefícios para as famílias de baixa renda, que tanto precisam das políticas públicas”, comentou o vereador.

O Rede Cuidar vai, ainda, incentivar e reordenar os serviços prestados pela rede socioassistencial, além de promover ações de apoio técnico e capacitação para as entidades, gestores, técnicos e conselheiros municipais de assistência social. Buscará, também, organizar, articular e coordenador os programas, projetos, benefícios e serviços de atendimento, assessoramento, defesa e garantia de direitos da rede socioassistencial no Suas no âmbito estadual.

A Loteria Mineira destinará parte dos seus recursos para programa. Dessa forma, quem apostar nos jogos estará contribuindo para que os recursos sejam direcionados às entidades acolhedoras de crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência.


DR. HÉLIO DESTACA IMPORTÂNCIA DE ESTUDO INÉDITO DE PROFESSORES DA UFBA SOBRE EFEITOS DA EROSÃO NO LITORAL BAIANO, INCLUINDO MUCURI

Despertou grande interesse do vereador Hélio Alvarenga Penha, o Dr. Hélio, o resultado de um estudo inédito desenvolvido pelos professores José Maria Landim Dominguez, Abilio Carlos da Silva Pinto Bittencourt e Junia Kacenelenbogen Guimarães, do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (Ufba). O trabalho trata dos efeitos da erosão costeira que vem destruindo a orla de várias cidades, inclusive Mucuri, abrangendo o período de dez anos – de 2006 a 2016.


“Assim que tomei conhecimento desse trabalho dos professores da Ufba, achei simplesmente fantástico e de grande riqueza de dados. Minha intenção é levantar o assunto logo nas primeiras reuniões da Câmara, depois do recesso, no início de agosto”, disse Hélio. A pesquisa será publicada no livro “Panorama da Erosão Costeira no Brasil”, do Ministério do Meio Ambiente e editado pelo professor Dieter Muehe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A Ufba é responsável pelo levantamento nos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas e Paraíba e analisa os anos de 2006 e 2016.

“Vou verificar com a presidência da Casa até mesmo a possibilidade de convidarmos um dos professores envolvidos nos estudos para uma palestra na cidade”.


Ação fluvial

Uma matéria especial sobre o assunto foi publicada no jornal Correio da Bahia, com assinatura da jornalista Thais Borges. A mudança na paisagem - e a consequente diminuição de certos pontos do litoral baiano são fruto de uma variação natural que ocorre nas áreas onde há desembocaduras fluviais. No caso de Mucuri e Prado, por exemplo, o litoral é a foz dos Rios Mucuri e Jucuruçu, respectivamente. Em dez anos, a área de continente das duas cidades foi reduzida em até 400 metros e 900 metros, respectivamente.


“Tanto pode ter erosão, que é um recuo da linha de costa continente adentro, como pode ter progradação, que é o avanço da linha de costa mar adentro. Toda região de desembocadura fluvial é muito instável, porque é um embate entre as ondas e o rio”, explica o professor José Landim.

E a transformação é rápida: pode ser observada em poucos anos. Para dar uma ideia, as previsões de aumento do nível do mar devido ao aquecimento global indicam a subida de um metro em um século. Ou seja, em dez anos, o mar subiria ‘apenas’ 10 cm.

De acordo com Landim, dos mil quilômetros do litoral baiano, cerca de 250 quilômetros - ou seja, um quarto do total - são sujeitos às maiores variabilidades de linha de costa, associados a desembocaduras fluviais (veja no mapa, nos ícones em vermelho). Mas não quer dizer que o restante esteja fora de perigo, embora a mobilidade da linha seja menor. Mucuri chegou a decretar emergência devido à erosão em maio.


Mucuri já perdeu 400 metros de área de continente

Em Mucuri, o prejuízo recente foi de R$ 6,1 milhões, também de acordo com a Defesa Civil. Quatro ruas horizontais, paralelas à praia, sumiram. Outras cinco transversais também. Pelo estudo dos professores do Instituto de Geociências da Ufba, a erosão na costa chegou a reduzir 400 metros, entre 2006 e 2016. 

O mapa acima mostra como Mucuri era em 2006, vista por satélite. Já a linha em vermelho indica como a linha da costa ficou em 2016 (Fonte: José Maria Landim Dominguez, Abilio Carlos da Silva Pinto Bittencourt e Junia Kacenelenbogen Guimarães, professores do Instituto de Geociências/Ufba)

Adilson, da Pousada Kambuká

O administrador da pousada Kambuká, Adilson Júnior, já não sabe o que fazer. Com a pousada em funcionamento há 30 anos, os custos para mantê-la de pé desde 2010 só aumentaram. Só com matéria-prima – incluindo as pedras para fazer uma contenção na frente do empreendimento – já gastou cerca de R$ 550 mil. Além disso, ele estima que a ocupação tenha caído em até 80%, em oito anos. “Fora uma parte da pousada que o mar levou. Eu perdi uns 600 m² de área livre da pousada, que tem quase 6 mil m² no total. Hoje, qualquer ressaca marítima que vem entra água na nossa piscina”.

Segundo o prefeito de Mucuri, José Carlos Simões, o trecho mais crítico é uma distância que vai da beira da praia até a localidade chamada de Vila da Suzana.  Em 10 anos, ele estima que o rombo já chegou a R$ 20 milhões, incluindo destruição total de hotéis, pousadas, casas e barracas.

Prefeito Carlos Simões
“Toda a cidade foi construída às margens da Orla. Nós percebemos que estávamos em situação de emergência quando mais um hotel, uma pousada e uma casa foram abaixo. Aí pensamos: ‘daqui a pouco vai ser a escola, o pronto socorro e o fórum, se a gente não tomar providência”.

Mucuri
A providência veio com o decreto de emergência. Tanto Mucuri quanto Prado já estão elaborando projetos de engenharia para submeter ao governo federal, a fim de angariar recursos para as obras. Na primeira, será uma obra de ‘engordamento da praia’ – aumentar a área de areia, enquanto a outra deve construir ‘espigões’ para contenção.

“O decreto possibilita contratações emergenciais para contenções que venham retardar o avanço do mar. O que a gente tem observado é que a própria população tenta fazer esse trabalho colocando pedras, saco de areia e todo tipo de contenção, mas não resolve o problema. Então, é necessário fazer uma obra estruturante e contar com apoio da Defesa Civil nacional e do estado para dar uma resposta à população”, explica o superintendente da Sudec, Paulo Sérgio Menezes.


Uma obra de engordamento da praia, que é uma das que oferece melhores resultados hoje, segundo o professor Landim, pode chegar a R$ 50 milhões, em alguns casos. As intervenções já foram realizadas em cidades do Espírito Santo e em Jaboatão dos Guararapes (PE).

O prof. Landim explica: “Qualquer ocupação deve obedecer uma faixa de recuo, medida a partir da linha de preamar (maré alta), considerando os diferentes processos que ocorrem da linha de costa, na qual seria proibida a construção de edificações permanentes. A largura desta faixa deve ser determinada para cada trecho de linha de costa a ser ocupado”.

Hoje, não há nenhuma determinação na costa além da delimitação pertencente à União, de 33 metros, e de uma lei da Constituição estadual, de 1989, que proíbe construções particulares a menos de 60 metros a partir da linha de preamar.

“A erosão é um processo natural, por isso, essas faixas (próximas ao rio) não devem ser ocupadas de maneira nenhuma. Tudo nessas faixas é vulnerável”, explica o professor. De acordo com Landim, a faixa de recuo de cada local deve ser calculada individualmente - há localidades onde ela pode chegar a mais de 200 metros. 

Prado
Na cidade de Prado, de acordo com o secretário Luiz Dupin, desde 2013, o impacto tem sido maior. Foi nesse período que a barra do Rio Jucuruçu foi em direção ao centro da cidade. A erosão, que acontecia principalmente no Balneário de Guaratiba, mudou de direção.

“O mar começou a comer uma faixa litorânea muito grande. Estamos numa situação caótica. O La Isla perdeu boa parte da frente e quase todas as barracas de praia foram destruídas. É muito angustiante, porque a gente vê as pessoas passando dificuldades, e a geração de emprego e renda sendo ameaçada". O prejuízo em Prado chega a R$ 6,2 milhões, segundo a Defesa Civil do Estado (Sudec).

“Em Mucuri, algumas experiências recentes de recuperação da orla funcionaram em alguns trechos da praia, mas vejo que o tamanho do problema é bem maior”, comentou o vereador.



sábado, 22 de julho de 2017

GOVERNO DO ESTADO DEIXA PRÉDIO DE ESCOLA APODRECER NO CAMPINHO


Acompanhado de moradores do bairro, vereador Sidnei visita o local e constata o triste cenário do que foi um dia a Escola Emiliana Passos


No bairro São Geraldo, mais conhecido como Campinho, região leste de Nanuque, a estrutura física da Escola Estadual Maria Emiliana Passos aos poucos vai se transformando em ruínas, o que revela a ineficiência e irresponsabilidade do Governo do Estado.



Mato tomando conta

Reservatório de água parada: proliferação de insetos



O vereador e moradores do bairro: preocupação é de todos

No espaço que um dia serviu para educar crianças e adolescentes em amplas salas de aula, além do gigantesco pátio para brincadeiras, hoje o que se vê é lixo espalhado, mato crescendo, paredes com rachaduras, inclusive do muro, salas com vidros quebrados, criadouros de ratos e baratas, água parada que faz proliferar mosquitos transmissores de doenças, como dengue, zika e chikungunya.

Convidado por moradores, o vereador Sidnei Pereira Silva, o Sidnei do Frisa (PPS), compareceu ao local, viu de perto o triste cenário e se comprometeu a tomar as providências necessárias junto ao prefeito Roberto de Jesus (PSDC) e representantes do seu partido na esfera estadual.



“Não podemos admitir que um prédio daquele tamanho, com aquela boa estrutura, fique abandonado tanto tempo, sem nenhuma interferência do Governo do Estado. Os moradores sugerem que o local seja aproveitado, seja como garagem, área de lazer, abrigo, enfim, qualquer coisa, mas que tenha utilidade. O que não pode é continuar do jeito que está”, comentou Sidnei.

“Assumi essa bandeira e vou até o fim. Volto a dizer: alguma coisa deve e precisa ser feita. O prédio é do Estado de Minas Gerais, eu sei, mas está localizado em nossa área territorial. É um desrespeito a Nanuque e, principalmente, desrespeito aos moradores do Campinho”.






A Escola Maria Emiliana Passos foi criada na década de 1960 e durante muito tempo funcionou na Rua Pedra Azul, bairro Alto Bonito, em frente ao Lar dos Idosos São Francisco de Paulo. Atendia expressiva demanda de alunos do centro de Nanuque e dos bairros Feirinha, Alto Bonito, Campinho, parte alta do Laticínios e adjacências. Nos anos 90, o Governo destinou verba para a construção de novo prédio, o que resultou nas instalações da Rua Três Corações, 223, bairro São Geraldo.
Bairro Campinho, região leste de Nanuque

quinta-feira, 20 de julho de 2017

HÉLIO ACREDITA QUE MUCURI JÁ TENHA CONFIRMADO PRESENÇA NO NOVO MAPA TURÍSTICO DA BAHIA

Prazo termina hoje


Todos as cidades baianas com potencial turístico têm até esta quinta-feira, 20 de julho, o prazo para entrarem no Mapa Turístico da Bahia. O vereador Hélio Alvarenga Penha, o Dr. Hélio, diz ter plena certeza de que Mucuri já tenha enviado toda a documentação necessária à Secretaria do Turismo do Estado (Setur). 

“Acredito que o prazo foi cumprido em tempo hábil, para que nossa cidade não fique prejudicada, como aconteceu em outras vezes, na hora de receber recursos dos governos estadual e federal. Prazo é fundamental”, comentou.



O mapeamento é realizado pelo Ministério do Turismo (MTur), com apoio da Setur, e fornece subsídios para o desenvolvimento de políticas públicas de gestão, estruturação e promoção dos destinos, com um trabalho de marketing que atinge o país por inteiro.

Para que um município tenha o potencial turístico avaliado, as prefeituras precisam enviar documentação específica para a Superintendência de Serviços Turísticos da Setur, que validará as informações e as enviará ao ministério. Após análise do MTur, que envolve avaliação de desempenho econômico, o novo mapa turístico será divulgado em setembro.

A documentação exigida inclui comprovante da existência de um órgão municipal de turismo, a exemplo da lei municipal para criação da secretaria ou superintendência. Dotação orçamentária para ações de turismo é outro fator indispensável.