segunda-feira, 16 de julho de 2018

DESCARTE DE LIXO TECNOLÓGICO EM NANUQUE

Aranha renova pedido de 2 ecopontos para receber o lixo eletrônico proveniente de computadores, celulares, baterias etc.


Instalação de dois ecopontos específicos para o descarte de lixo tecnológico (ou lixo eletrônico), em Nanuque, será novamente pedido pelo vereador Antonio Carlos Aranha Ruas (PSD) por meio de Indicação a ser apresentada na Câmara, nesta segunda-feira (16).

O autor, que é ambientalista, explica que lixo eletrônico é o nome dado aos resíduos resultantes de equipamentos eletrônicos, como televisores, aparelhos de som, rádios, computadores, geladeiras e, principalmente, aparelhos de telefone celular e carregadores.



Tais resíduos, descartados em lixões, constituem-se num sério risco para o meio ambiente, pois possuem em sua composição metais pesados altamente tóxicos, tais como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo. Em contato com o solo, estes produtos contaminam o lençol freático; se queimados, poluem o ar. Além disso, causam doenças graves em catadores que sobrevivem da venda de materiais coletados nos lixões.

Por isso, Aranha já pediu e vai novamente pedir ao prefeito que mobilize a Secretaria de Meio Ambiente para a instalação de pelo menos dois ecopontos de coleta desse tipo de lixo tecnológico, um em cada margem do Rio Mucuri, para que as pessoas não descartem seus aparelhos ultrapassados em lixeiras comuns.

“A situação é mais grave do que se pensa. Por exemplo, um computador comum tem vida útil de aproximadamente 4 anos. Depois, sem utilidade, é jogado no lixo comum. Isso e um crime ambiental estúpido”, disse Aranha.


DADOS

- O montante de sucata eletrônica produzida cresce 5% ao ano. Cresce mais que a economia brasileira.

- Desde 2005, cada computador novo colocado nas prateleiras corresponde a um outro computador jogado no lixo.

- Só para ter ideia, a cidade de Guiyu, na China, é considerada a lixeira eletrônica do mundo. Seus habitantes não conseguem encontrar água potável num raio de 50 quilômetros. Isso corresponde à área de aproximadamente 25 mil estádios do Maracanã.

Para o autor, “trata-se de uma medida simples, de pouco gasto por parte do Município, mas que dará um exemplo de conscientização ambiental. Existem empresas e entidades que aproveitam esse lixo eletrônico de forma ambientalmente correta. Dessa forma, futuros convênios podem ser firmados, até com possibilidade de renda para os cofres públicos”.

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