É preciso mobilizar a Defesa Civil e toda a sociedade nas ocorrências com as chuvas, como alagamentos, enxurradas, inundações, quedas de árvores etc.
Arquivo de 15 anos atrás: aumento do nível do Rio Mucuri em 2006 - bairros Nossa Sra. de Fátima (Reta) e Laticínios |
Na reunião da Câmara nesta segunda-feira (11/10), o vereador Lot Ignácio de Souza Jr., o Lozim, vai apresentar Indicação propondo a definição de um protocolo de ações conjuntas na área de Defesa Civil para enfrentar o período chuvoso.
NANUQUE PRECISA ESTAR
PREPARADA
Na opinião do vereador, “Nanuque
precisa estar verdadeiramente preparada para enfrentar o próximo período de
chuvas, que acontece normalmente entre os meses de novembro, dezembro e janeiro”.
Por isso, vai recomendar ao prefeito Gilson Coleta mobilizar sua assessoria
para a definição de um protocolo de ações integradas, visando garantir resultados
efetivos de um trabalho conjunto que normalmente envolve órgãos municipais e
estaduais, sob a coordenação da Defesa Civil.
Lot Ignácio de Souza, ex-vereador, pai de Lozim, e o sr. Alcides, morador da Reta, durante as enchentes de 1979 (arquivo pessoal do vereador) |
Arquivo 1951: proximidades da Rodoviária de Nanuque |
“Sempre é melhor prevenir que
remediar. Precisamos, desde já, providenciar iniciativas relativas ao planejamento,
preparação e implantação de planos preventivos de defesa civil para os meses de
grande precipitação, em parceria com o Governo de Minas, com a finalidade de
amenizar os problemas decorrentes de acidentes relacionados às enchentes e
desabamentos. A ideia básica é trabalhar com ações preventivas.”
ENCHENTES
Há registros de uma grande
enchente do Rio Mucuri que atingiu Nanuque em 1979, portanto, há 42 anos. Daí
por diante, com maior ou menor intensidade, áreas como os bairros Nossa Senhora
de Fátima (Reta), Vila Esperança, Laticínios e até o centro da cidade
normalmente são atingidas pelas águas.
Segundo orientação da Defesa
Civil estadual, é preciso haver um protocolo de medidas relacionadas com as
chuvas, como alagamentos, enxurradas, inundações, quedas de árvores etc. Nele
são definidas também as situações de alerta e os fluxos a serem seguidos em
cada caso. O planejamento aponta as linhas de ação a partir do monitoramento
das chuvas na cidade, tendo como foco o rápido atendimento das ocorrências de
forma integrada e coordenada.
Para Lozim, “é assunto de
extrema importância que merece atenção especial do Poder Público.”
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