sábado, 10 de junho de 2017

FEIRA DO AGRICULTOR FAMILIAR DE MUCURI

COMO UM DOS AUTORES DO PROJETO, HÉLIO DIZ QUE É PRECISO UMA AÇÃO MAIS INTENSA DO PREFEITO E
DA SECRETARIA DE AGRICULTURA


Pouca gente sabe, mas em agosto de 2014, quase três anos atrás, foi aprovado na Câmara o Projeto de Lei nº 053/2014, que criou a Feira do Agricultor Familiar de Mucuri.

De acordo com o documento, o objetivo principal da Feira seria auxiliar a divulgação e comercialização dos produtos hortifrutigranjeiros, transformados ou não, da agricultura familiar, exclusivamente de produtores do município de Mucuri. Assuntos ligados à organização da feira, destinação de locais, a realização diária, semanal ou mensal da feira, além do cadastramento dos produtores, dos participantes, do horário de funcionamento e da divulgação, caberiam à Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Agricultura.

Como um dos autores do projeto, o vereador Hélio Alvarenga Penha, o Dr. Hélio, lembra que até hoje não houve um interesse maior por parte do Poder Executivo, razão pela qual ele está disposto a cobrar esse envolvimento e mobilização dos produtores rurais.

“Além de ser uma medida socialmente correta, existe o estímulo à agricultura orgânica, a valorização do pequeno produtor rural e a qualidade da produção. Cada vez mais, as pessoas estão preferindo produtos orgânicos, livres de substâncias tóxicas. Vai fazer circular mais dinheiro na cidade e aumentar a renda de quem vive nas comunidades rurais”, argumentou Hélio.

PRODUTORES DE MUCURI

HÉLIO FOI UM DOS
AUTORES DO PROJETO
De acordo com o o projeto, “os produtos a serem comercializados na feira deverão ser produzidos dentro dos limites do Município, por produtores familiares pré-cadastrados, que tenham DAP (Declaração de Aptidão Pronafiana) e que possuam no máximo quatro módulos fiscais, em regime de exploração familiar com no máximo dois funcionários fixos".

Hélio lembra que o leque de produtos comercializados é muito grande, abrangendo frutas, verduras, ervas medicinais e temperos, ovos tipo caipira, conservas salgadas, farinhas, beijus e outros derivados de mandioca, cereais,  laticínios, doces e outros.

O documento justificava: “É preciso dar oportunidade aos produtores, que precisam escoar seus gêneros, possibilitando à população adquirir produtos diretamente, sem a figura do atravessador, que acaba encarecendo o preço final”.

Hélio conclui, lembrando ainda que “a Feira vai proporcionar maior aproximação do produtor junto à população e compartilhar suas vivências”.

<>







Nenhum comentário:

Postar um comentário