COMO UM DOS AUTORES DO PROJETO, HÉLIO DIZ QUE É PRECISO
UMA AÇÃO MAIS INTENSA DO PREFEITO E
DA SECRETARIA DE AGRICULTURA
Pouca gente sabe, mas em agosto de 2014, quase três anos
atrás, foi aprovado na Câmara o Projeto de Lei nº 053/2014, que criou a Feira
do Agricultor Familiar de Mucuri.
De acordo com o documento, o objetivo principal da Feira seria
auxiliar a divulgação e comercialização dos produtos hortifrutigranjeiros,
transformados ou não, da agricultura familiar, exclusivamente de produtores do
município de Mucuri. Assuntos ligados à organização da feira, destinação de
locais, a realização diária, semanal ou mensal da feira, além do cadastramento
dos produtores, dos participantes, do horário de funcionamento e da divulgação,
caberiam à Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Agricultura.
Como um dos autores do projeto, o vereador Hélio
Alvarenga Penha, o Dr. Hélio, lembra que até hoje não houve um interesse maior
por parte do Poder Executivo, razão pela qual ele está disposto a cobrar esse
envolvimento e mobilização dos produtores rurais.
“Além de ser uma medida socialmente correta, existe o
estímulo à agricultura orgânica, a valorização do pequeno produtor rural e a
qualidade da produção. Cada vez mais, as pessoas estão preferindo produtos
orgânicos, livres de substâncias tóxicas. Vai fazer circular mais dinheiro na
cidade e aumentar a renda de quem vive nas comunidades rurais”, argumentou
Hélio.
PRODUTORES DE MUCURI
HÉLIO FOI UM DOS AUTORES DO PROJETO |
De acordo com o o projeto, “os produtos a serem
comercializados na feira deverão ser produzidos dentro dos limites do
Município, por produtores familiares pré-cadastrados, que tenham DAP
(Declaração de Aptidão Pronafiana) e que possuam no máximo quatro módulos
fiscais, em regime de exploração familiar com no máximo dois funcionários
fixos".
Hélio lembra que o leque de produtos comercializados é
muito grande, abrangendo frutas, verduras, ervas medicinais e temperos, ovos
tipo caipira, conservas salgadas, farinhas, beijus e outros derivados de
mandioca, cereais, laticínios, doces e
outros.
O documento justificava: “É preciso dar oportunidade aos
produtores, que precisam escoar seus gêneros, possibilitando à população
adquirir produtos diretamente, sem a figura do atravessador, que acaba
encarecendo o preço final”.
Hélio conclui, lembrando ainda que “a Feira vai
proporcionar maior aproximação do produtor junto à população e compartilhar
suas vivências”.
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