PRAÇA DOS ESTUDANTES: ARANHA MOSTRA SOLICITAÇÃO DE PROJETO ENTREGUE DIA 31 DE MAIO AO PREFEITO

No dia 31 de maio deste ano, praticamente um mês antes da aprovação do projeto de entrega da Praça dos Estudantes ao Governo de Minas para construção de uma delegacia, o vereador Antonio Carlos Aranha Ruas (PSD) passou ao prefeito Roberto de Jesus (PSDC), em mãos, um pedido de autorização para que a Secretaria Municipal de Obras lhe entregasse o projeto de revitalização da Praça dos Estudantes (Praça Professor Otto Landa).

ARANHA: AUSÊNCIA APROVEITADA

“É muito estranha essa situação. Há muito tempo que eu vinha pedindo esse projeto na Secretaria de Obras, mas eles sempre diziam que só entregavam com autorização do prefeito. Então, eu decidi formalizar o pedido e entregar diretamente ao prefeito, que datou e assinou dia 31 de maio, batendo o seu carimbo embaixo”, comentou o vereador.

Aranha prossegue: “Eu estava com viagem marcada para Belo Horizonte, com a missão de protocolizar o pedido na Assembleia Legislativa, no gabinete do deputado Gustavo Valadares, mas era preciso levar anexo o projeto feito pela Secretaria de Obras. Fiquei quase um mês adiando a viagem toda semana, exatamente por causa disso. Quando, finalmente, eu viajei, no sábado, 24 de junho, marcando audiência com o deputado na segunda-feira, dia 26, no mesmo dia aqui em Nanuque o tal projeto de doação da praça era jogado às pressas na Câmara para ser votado, às pressas, no maior desespero, passando por cima de tudo. Não sei, mas acho que aproveitaram a minha ausência da cidade”.

Como membro efetivo da Comissão Interna Permanente de Redação, Justiça e Legislação, Aranha diz que seria obrigação legal, de acordo com o Regimento Interno da Câmara, que o projeto fosse do seu conhecimento. “Juntamente com os colegas Solon Ferreira e Suzy Professora, que compõem a comissão, era preciso estudar, analisar o projeto, ver se estava constitucionalmente correto, para emitir parecer. O processo legislativo tem normas, tem regras. Tudo tem prazo determinado, nada pode ser feito no chute, no sopapo, como quem troca uma cueca suja por outra limpa. Não entendo como fizeram tanto terrorismo na cidade. Votaram de forma ilegal, errada, apressada. O prefeito tinha conhecimento de que estávamos buscando recursos para revitalização da praça, mas nada foi falado. Esconderam tudo. O final foi esse desastre que desagradou quase a cidade inteira. É por isso que vamos questionar isso na Justiça. A ilegalidade, o erro e o oportunismo não podem prevalecer!”, desabafou o vereador, que a cada dia recebe apoio de segmentos organizados da cidade, todos contrários à entrega da praça.

Veja o documento com assinatura do prefeito Roberto no dia 31 de maio.