Na reunião da Câmara desta segunda (7), o vereador Sidnei
Pereira Silva, o Sidnei do Frisa (PPS), vai recomendar ao prefeito a garantia
de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para quem trabalha nos cemitérios
do Município.
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Imagens ilustrativas de cemitérios |
Ele explica que, de acordo com a Classificação Brasileira
de Ocupações, em vigor no Brasil, são reconhecidas as atividades desempenhadas
pelo sepultador ou coveiro, que tem como atividade auxiliar nos serviços
funerários.
A estes profissionais cabem construir, preparar, limpar,
abrir e fechar sepulturas. Na maioria das vezes, são os coveiros que realizam
sepultamento, exumam e cremam cadáveres, transladam corpos e despojos. Em suas
atividades estão incluídas ainda a conservação de cemitérios, máquinas e
ferramentas de trabalho.
“Dentro dessa realidade, vou recomendar ao prefeito
Roberto a garantia aos servidores que trabalham nos dois cemitérios de Nanuque
de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), em atenção ao Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e até mesmo ao Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)”, disse Sidnei. “Os riscos biológicos e
ergonômicos a que esses servidores estão expostos requerem atenção e
responsabilidade por parte do gestor municipal.”
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Sidnei: preocupação |
O vereador entende que o local de trabalho, por si só, já
exige o uso obrigatório desses Equipamentos de Proteção Individual. “No dia a
dia, o que se vê é que esses servidores executam sepultamentos, limpeza de
túmulos e até a retirada dos ossos sem luvas, botas, capacetes e óculos de
segurança. Como se não bastassem as condições de perigo e insegurança, quem
trabalha em cemitérios precisa receber uma formação adequada para conhecer os
riscos aos quais estão expostos no exercício do trabalho”.
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Os ambientes de cemitérios são semelhantes aos aterros
sanitários, uma vez que em ambos os lugares são enterrados materiais orgânicos
e inorgânicos. Os corpos enterrados podem carregar bactérias que colocam em
risco a saúde humana e o meio ambiente, já que após a morte, o corpo entra em
decomposição e libera substâncias tóxicas.
Sidnei considera assunto que merece atenção especial do
Poder Executivo.
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