quinta-feira, 28 de junho de 2018

DR. HÉLIO PARTICIPA DA 1ª AUDIÊNCIA PARA O PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO


Plano contempla 4 serviços: abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas pluviais


Como presidente da Comissão de Educação, Saúde, Desporto, Lazer e Turismo da Câmara de Mucuri, tendo atuado, também como membro da Comissão Especial de Água, Luz e Segurança Pública, o vereador Hélio Alvarenga Penha, o Dr. Hélio, participou, nesta quinta-feira (28), da abertura da primeira audiência pública destinada à elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB.


A primeira audiência acontece em Mucuri, na Câmara, e a segunda, amanhã, em Itabatã, na Casa do Futuro. É da maior importância a participação da sociedade em busca das melhorias da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Município.

O PMSB, com todos os seus programas, projetos e ações para os próximos 30 anos, deverá ser construído pelos vários segmentos da sociedade, mas com imprescindível apoio técnico. A Lei nº 11.445/2007 é considerada um marco regulatório para o setor de saneamento no Brasil. Ela estabelece as diretrizes nacionais e os princípios para a universalização do acesso ao saneamento.


TODO MUNICÍPIO DEVE ELABORAR O SEU PLANO

De acordo com a legislação, todo município deve elaborar o seu Plano, desde que possa contemplar os quatro serviços básicos: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.

Em sua fala, Hélio fez questionamentos a respeito da conduta da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento), cobrança de taxas abusivas em troca de serviços deficientes, o que gera insatisfação na comunidade.


O vereador falou dos serviços prestados em sua cidade natal - Governador Valadares, em Minas Gerais, distante 420 km de Mucuri -, onde o trabalho é desenvolvido por uma autarquia municipal, o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), que presta um serviço considerado satisfatório, inclusive elogiado por prefeitos de dezenas de cidades que buscam conhecer o sistema implantado.

Dessa maneira, pretende-se levantar um diagnóstico do saneamento básico do município, verificando as deficiências e necessidades. Assim, pode-se planejar objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para o estabelecimento e propagação do acesso aos serviços pela população.

O Plano é obrigatório a todos os municípios, para todas as suas áreas (localidades urbanas, rurais, adensadas e dispersas). O Decreto nº 7.217/2010 determina que, a partir de 2018, os municípios só receberão os recursos da União, destinados ao investimento em saneamento básico, caso tenham elaborado o PMSB.  Busca-se, assim, tornar-se um referencial para a obtenção do financiamento e valorizar o bom uso dos recursos públicos, através do planejamento e controle social.

Além disso, objetiva-se viabilizar os recursos, por meio de diretrizes, metas e cronogramas para os investimentos, e reduzir as incertezas e riscos na condução da Política Municipal.

Não obstante, o Plano deve interagir com outros instrumentos e planos setoriais existentes. Como por exemplo, o Plano Diretor do Município, para um melhor planejamento das ações.

BENEFÍCIOS DO PLANO

De acordo com o Instituto Trata Brasil, a participação da sociedade é fundamental no processo de elaboração do PMSB para apresentação dos cenários e principalmente, para a discussão sobre os prazos e tarifas dos serviços. Aliás, a lei prevê a mobilização social na elaboração, aprovação, execução, avaliação e revisão do Plano, que deve ser feita a cada quatro anos.

Se bem executado, o planejamento é capaz de promover a segurança hídrica, prevenir doenças, reduzir as desigualdades sociais, preservar o meio ambiente, reduzir acidentes ambientais e desenvolver economicamente o município.


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