Vereador disse que a proposta de se ter uma Câmara
independente permitiu a união de forças por um objetivo único
Jantar na casa de Sidnei, sexta (14/12): definindo metas e selando o novo papel da Câmara |
Seis vereadores e um só objetivo: transformar a Câmara de
Nanuque em um Poder Legislativo de verdade, com independência, com postura e
com ação em favor do povo de Nanuque. Foi nesse pensamento que os vereadores
Sidnei do Frisa, Aranha, Mandela, Carlos Lucas e Gilson Coleta se uniram em
torno do nome do colega Solon, para que ele pudesse ser eleito presidente para
o biênio 2019-2020. E deu certo.
Como um dos principais articuladores e apoiadores de
Solon, Sidnei destaca a importância de três fatores: amizade, respeito e
confiança. “Às vezes, as pessoas pensam que na política a palavra de um homem
perde seu sentido e sua força. Pode até ser na maioria dos casos, como a gente
está acostumado a ver nos noticiários, mas quando homens de palavra se reúnem e
decidem, ninguém muda. E foi assim que aconteceu. Nós acreditamos em uma
proposta de trabalho e acreditamos em um homem que assumiu o compromisso de
cumprir, que foi o colega Solon. Acreditamos porque confiamos”, disse Sidnei.
Continuando seu relato sobre o resultado da eleição desta
quarta-feira, Sidnei afirmou: “Nós queremos uma Câmara independente, não
queremos as pessoas falando mal da Câmara, ridicularizando o Poder Legislativo.
Quero deixar claro que não iremos fazer oposição. Não foi para isso que nos
unimos. Queremos respeito e firmeza nas atitudes”.
“Houve, antes de tudo, uma amizade verdadeira, depois o
respeito mútuo e a confiança. Não fraquejamos em momento algum. Houve colegas que
foram tentados e até receberam propostas indecorosas, mas a resistência foi
maior e acabou da melhor forma, pelo bem de Nanuque”.
O VOTO DE GILSON COLETA
Gilson e Sidnei: afinados |
Dentro do grupo dos seis, Sidnei assume que a posição do
colega Gilson foi a mais delicada, já que ele pertence a um segmento da Igreja
Católica que manifestava apoio a Gilmar Alemão, e ele se sentia compromissado
com o seu voto, mas, na hora da eleição, o próprio Alemão o deixou à vontade
para decidir.
“Gilson foi leal e manteve o bom senso na hora de definir
seu voto. Dessa forma, acreditando na proposta de Solon, na defesa de uma
Câmara autônoma e forte, deu o seu voto decisivo. Estive com ele boa parte do tempo e conversamos muito. Ele fez o que considerou correto”, finalizou Sidnei.
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